Acho que todo Disnerd sonha em
ter um amiguinho Disney. Daqueles que sempre acompanham os protagonistas. A
maioria deles são animais e dos mais fofos que possam existir. Eles são leais,
são companheiros, inteligentes, cantam, dançam e algumas vezes até falam. Imagine
um amiguinho falante?! O que importa é que estão sempre do seu lado, nos
momentos felizes e principalmente nos difíceis, nesses que eles provam
realmente o significado de ser um amigo verdadeiro. Quem nunca imaginou um
amigo assim só pra ele? Eu nem mesmo sei dizer exatamente qual dos amiguinhos
Disney eu gostaria de ter comigo. São tantos e tão lindos e fofos e espertos e
divertidos. Assim, cresci sem um amiguinho Disney e vendo todas aquelas princesas e
heróis com seus parceiros inseparáveis. Tentei algumas vezes a conseguir um amiguinho desses para mim, mas alguma coisa sempre atrapalhava.


Meu hamster definitivamente não era o Tatá. Na verdade, baseando-me no conhecimento sobre roedores que a Disney me proporcionou, meu hamster era o espécime mais ridículo e deprimente de sua espécie. Não era
barrigundinho, não era engraçado, não era atrapalhado e não ajudou a fazer um
vestido pra mim. Muita decepção.


Mesmo depois de tantas tentativas, de tantas ilusões, frustrações e sonhos despedaçados, eu não desisti. Como é quase impossível continuar criança por muito tempo, acabei crescendo e cresci bastante, eu digo fiquei velho mesmo e depois de tantos anos, surgiu mais uma pequena
esperança.

Poderia ser um Stitch, poderia
ser um Stitch! Poderia ter braços extras, poderia ser super forte, poderia ter
antenas, poderia ser capaz de virar uma bolinha, poderia ser muito resistente,
poderia servir como um gramofone. Eu finalmente teria um Stitch. Naquele
instante, eu me senti uma Lilo, prestes a conhecer seu melhor amigo pra vida
inteira. Mas, para minha surpresa, meu pai já havia até batizado o serzinho e
era ela, sim, uma fêmea. Já atendia pelo nome de Nina. Não tinha nada a ver com
o Stitch. Nada de braços ou patas extras, nem antenas, nem habilidades
especiais. Era, na verdade, uma cachorrinha muito assustada. Definitivamente,
não era mesmo o Stitch da Lilo ou alguma outra experiência intergaláctica, mas
a pequenina Nina é, sem dúvida, algo como o meu Stitch.
\o/
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